Retomo a audição dos velhos LPs e reencontro a Orquestra de Câmara de Praga (sem regente), na clássica etiqueta Supraphon: sinfonias n.º 73 e 96, La Chasse e The Miracle, respectivamente das fases Esterházy e londrina. Gravação de há décadas, prensagem regasta pelas agulhas, como se no estúdio, em fundo, um operoso cozinheiro estivesse a fritar batatas. Mas, em contrapartida, que prazer reouvir os discos antigos!... Concedo que o advento dos CDs veio trazer uma limpidez imbatível aos registos da chamada «grande música», mormente da orquestral; quanto ao resto, porém, prefiro ainda o vinil. Nos compactos, o som pasteurizou-se; limpo em demasia, tecnicamente perfeito, eventualmente, retirando-lhe a sujidade-ambiente que eu diria fazer parte da música.
sábado, agosto 05, 2006
Haydn com batatas fritas
Retomo a audição dos velhos LPs e reencontro a Orquestra de Câmara de Praga (sem regente), na clássica etiqueta Supraphon: sinfonias n.º 73 e 96, La Chasse e The Miracle, respectivamente das fases Esterházy e londrina. Gravação de há décadas, prensagem regasta pelas agulhas, como se no estúdio, em fundo, um operoso cozinheiro estivesse a fritar batatas. Mas, em contrapartida, que prazer reouvir os discos antigos!... Concedo que o advento dos CDs veio trazer uma limpidez imbatível aos registos da chamada «grande música», mormente da orquestral; quanto ao resto, porém, prefiro ainda o vinil. Nos compactos, o som pasteurizou-se; limpo em demasia, tecnicamente perfeito, eventualmente, retirando-lhe a sujidade-ambiente que eu diria fazer parte da música.
Etiquetas:
da música,
Joseph Haydn,
Orquestra de Cãmara de Praga
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