segunda-feira, dezembro 07, 2020

"vigarista, cobarde e troca-tintas"

Na entrevista a Miguel Sousa Tavares, Marisa Matias, que costuma ser vilipendiada pelo Ventura dos outdoors, "o gajo que diz as verdades", segundo a populaça ignara [populaça em mim tem significado próprio, entenda-se], e que faz a pré-campanha mais cara de todos os candidatos, classificou-o à letra, de alto abaixo, sem pestanejar, e demonstrando que tal é matéria de facto e não de opinião, como se sabe.

Tenho para mim que as palavras são para se usar, e portanto fiquei, digamos, maravilhado com o rigor de Marisa Matias. São palavras que assentam como uma luva a este aldrabão, e gostei especialmente do qualificativo "cobarde", pois que outro nome terá quem se atira às minorias, como os ciganos, aos mais pobres e fracos, como os que são beneficiários do RSI, ainda para mais trabalhando para uma empresa de ginástica fiscal, segundo Marisa Matias identificada nos "Panamá Papers", esse ajuntamento de proxenetas sociais? 

3 comentários:

Manuel Nunes disse...

"Populaça ignara", inteiramente de acordo, na linha do preceito horaciano "Odi profanum vulgus" :)

Manuel Nunes disse...

E lá que o gajo é vigarista, é.

R. disse...

Caro, obrigado pelo comentário a dois tempos, pelo dito horaciano e pelo apodo cigano, que dá sempre boa cor de nós outros e mal empregado em tal vígaro.
Abraço