domingo, abril 21, 2013

A cara feia da guerra.


A guerra rasura todos os sentimentos, a começar pelo da compaixão. Expressão literária de experiência limite nas trincheiras da Flandres, de raiz autobiográfica, não admira o auto-de-fé que o nazismo lhe destinou. Por detrás da cara feia da guerra está o rosto sujo de quem a promove e provoca. No meio deste esgoto, apenas a flor da camaradagem.

Erich Maria Remarque, A Oeste Nada de Novo [1929], trad. Mário C. Pires, Mem Martins, Publicações Europa-América, s.d.

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