O PS é o partido da minha área política. Está, porém, cada vez mais parecido com o PSD. Gente com quem me identifico, Ferro Rodrigues, Manuel Alegre, não são mais que flores na lapela de Sócrates. Claro que o meu voto não é determinado por Sócrates. (O que se tem visto por aí em relação a Sócrates é dum patetismo que caracteriza bem este país de futebóis e revistas do coração).
Tenho vários problemas com o PS. Mas o que agora determina o meu não-voto é a postura de pura desistência, de braços caídos diante de uma situação interna e externa que um partido à esquerda não pode deixar de sinalizar. Em vez disso, o PS mais não quer ser do que o garante do bom comportamento dos cidadãos perante os "mercados", triste figura que o equipara à inanidade contabilista dos cavacos e outras ferreiras leites. Para moderações destas, que mais não são do que uma garantia de domesticação, eu não contribuo.
2 comentários:
A TROCA PARECE-ME INFANTIL...COM TODO O RESPEITO!
UM SOCIALISTA COMBATE, NÃO ENGORDA O ADVERSÁRIO.
Pois, mas é preciso saber o que se combate, não é?
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