Não vale a pena, francamente, gastar muito latim com o PCP. Ideologicamente firme, com a firmeza de uma seita, a sua perversão doutrinária, para quem tivesse dúvidas quanto à teoria, já foi demonstrada na prática, através de todas as uniões soviéticas, chinas, albânias, cubas e coreias do norte deste mundo. O marxismo-leninismo faz-me lembrar a santa madre igreja e a sua inquisição, quando impunha a fogueira como penitência; neste caso, em nome de um horizonte social beatífico, foram impostos os regimes mais repressivos e tirânicos que o século XX conheceu, com excepção do nazismo (nada se compara com o nazismo). Como disse o Júlio Pomar quando acompanhou Soares em visita à URSS: "ver para descrer". Mas nem é necessário ir ver: basta ler, do pensamento e prática intolerantes de Marx, ao Avante! do mês passado, a propósito da questão síria; ou, se quiserem, ler o Orwell, o Koestler, o Soljenitsine... Não mudaram, não querem mudar. Estão no seu direito; mas numa sociedade livre serão sempre residuais.
quarta-feira, junho 01, 2011
porque não voto no PCP / CDU
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