segunda-feira, maio 31, 2010

sem bússola

«Entrámos no século sem bússola.», incipit do último livro de Amin Maalouf. A bússola era o socialismo, sequestrado pelo marxismo-leninismo nos países da órbita soviética, e suas dissidências. Após a derrocada, e a metamorfose chinesa, resta (resta?) o pensamento único e transnacional das corporações e as santas religiões. Contra isto, só um máximo de liberdade, o debate permanente, a multiplicação dos movimentos cívicos, culturais, ecológicos, a consciência e o empenho individual.

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

Muito bom, RAA. Quer no ensaio, quer na ficção.

A liberdade continua tão difícil como antes.

Ricardo António Alves disse...

E um livro interessantissimo. Infelizmente, nunca li a sua ficção, o que tenho de corrigir.