A sala. A lareira. Fantasio-me escritor de memórias. Sopro as achas ainda esquentadas de restos de cinzas. Cego e vacilante. O meu destino é descrever-te em vez de te amar.
nas palavras dos outros
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(*Agustina Bessa Luís*) *«O *caminho branco com os lódãos enflorados de
vinha, deu-lhe a atmosfera inteira desses lugares. E eu vi que só um homem
que ti...
Há 3 horas
3 comentários:
!!!!!!!!!!!!!!!!
Tavez descrever seja o mesmo que amar. Só falamos daquilo que nos tocou, do que entrou em nós para não mais partir. A memória do outro
é o eu que sente, amálgama de sujeito e objecto. Transforma-se o amador na coisa amada, como dizia o lírico.
(Pensamentos de domingo, já se vê.)
Até dia 8 (não é?) com o Javier Cercas.
Abraço
Rose: !
Manuel: talvez seja... Ainda bem que consegue pensar ao domingo. Eu cá...
Até dia 8 e um abraço
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