Acredito que a vida é uma confusão [...]. É como um fermento, uma coisa que se move e que pode continuar a mover-se durante um minuto, uma hora, um ano, cem anos, mas que acabará por deixar de se mover. Os grandes devoram os pequenos para poderem continuar a mover-se, os fortes devoram os fracos para poderem conservar a sua força. Os afortunados devoram mais e movem-se durante mais tempo, é tudo.
O Lobo do Mar
(tradução de João Guerreiro Boto)
6 comentários:
Jack London é um dos meus favoritos, e O Lobo do Mar uma excelência de uma recordação de adolescência. Ainda me recordo do 'fermento'. Outro dia, li pela primeira vez Martin Eden e imediatamente repesquei London para o pedestal de onde nunca devia ter saído. Abraço e bom ano!
Além deste, li «O Apelo da Selva», e tenho na calha «O Povo do Abismo» e «A Febre do Ouro». Vamos lá ver para quando...
Bom ano também, e outro abraço.
Um livro magnífico e inesquecível. Também o admirei na minha adolescência, mesmo que normalmente fosse mais lido pelos rapazes.
Gostei tanto que até me senti um pouquinho maria-rapaz. Mas nada arrependida!
Bom fim-de-semana :)
Ah! Ah! Até porque então ainda apanhávamos com as colecções chamadas «bibliotecas dos rapazes» e das «raparigas»...
Bom fim-de-semana também para si, Ana Paula :|
Grande Jack. Todos os dias escrevia 1200 palavras. Era o seu método. Dava-lhe demasiado na garrafa mas nisso,enfim, nunca esteve só :) Abraço grande e vamos linkar-te ao novíssimo aspenasdoflamingo.blogs.sapo.pt
Que boa surpresa, meu caro!
Já lá vou espreitar. Um abraço!
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