SONETO DO JAZZBAND
era noite, era noite, marcámos de mãos dadas
um ritmo interior dos corações, saía
do trombone em surdina quase uma voz humana,
uma voz rouca em scat, ah!, pulsações do banjo,
trompete, clarinete, estrídulo woody allen,
puro prazer do ritmo, convite a dançar blues,
e em tantos contrapontos eu só sabia amar-te,
na sombra a tua face vibrava repentina,
e o piano e os drums e o contrabaixo, e aquelas
batidas do swing, o jazzband em pleno,
luzinhas na plateia e os beijos que te dei,
na onda esfuziavas e eu vi-me nos teus olhos
e ouvimos dixieland, e ouvimos new orleans
e eu amo-te, i love you, eu amo-te for ever.
in JL, n. 938,
13 de Setembro de 2006
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