quinta-feira, fevereiro 09, 2023

aparas: crónica da predação

Crítico de Ieltsin, mas também de Putin, Gomont, sociólogo de formação interessou-se vivamente pelo espaço pós-soviético após a leitura de Svetlana Alexeievich e O Fim do Homem Soviético

A primeira visita, fê-la em 1999, e o que encontrou foi de estarrecer. Na Casemate de Maio passado, fala-nos do tempo da rapina, quando nasceram os famosos oligarcas, que, aliás, o Putin pôs na ordem:

«En dix ans, les Russes et tous les ancienns membres de l'URSS ont vécu une transition d'un violence inouïe, transition que chez nous s'est étalée sur plus de cinquante ans.il's ont été confrontés à un capitalisme mondialisée et hyper concurrentiel. Des oligarques ont mis la main sur le pays, avec l'aide de l'Occident. Des "Harvard Boys" sont venus prêter main forte au gouvernement d'Eltsine [...]. Et cela dans un climat de corruption atroce.» 

Para Gomont a chegada do capitalismo -- que nós sabemos ser selvagem e predatório --, a um país (aos novos países) não preparados, apareceu-lhe como um material romanesco apaixonante.

E é uma BD que me apetece.





Ronda das editoras
A Seita: Miguel Rocha, A Rainha dos Canibais; Ricardo Venâncio, Uma Chama Imensa; Mathieu Mariolle (texto) e Guènaël Grabowsky (desenhos), Nautilus #1 O Teatro de Sombras;  argumento de Stéphane Piatzszek (argumento), Guillermo González Escalada (desenhos)  O Cavaleiro do Unicórnio.












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