Eurico o Presbítero (1844): «Os pastores que o encontravam, voltando ao povoado, dizem que, ao passarem por ele e ao saudarem-no, nem sequer os escutava, que dos seus lábios semi-abertos e trémulos rompia um sussurro de palavras inarticuladas, semelhante ao ciciar da aragem pelas ramas da selva.» Alexandre Herculano
Húmus (1917): «Se eu pudesse restringia a vida a um tom neutro, a um só cheiro, o mofo, e a vila a cor de mata-borrão.» Raul Brandão
Emigrantes (1928): ««Lá iam duas, três, quatro juntas de bois arrastando pacientemente o arado ou a charrua: Para a desfolhada tornara-se necessário reunir todas as raparigas da aldeia e só o verdasco, recolhido nas vides que se enroscavam no carvalhedo ribeirinho, enchia meia dúzia de lagares.» Ferreira de Castro
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