sábado, fevereiro 25, 2023

a grande coligação: do populismo boçal do Chega ao trotsko-wokismo do Bloco (ucranianas CLXVIII)

 Sim, qualquer pessoa bem formada deplora a guerra, como qualquer candidata a miss universo. Não me posso pronunciar sobre o texto de Santos Silva, que não consegui ler ou ouvir, mas pelos destaques da imprensa, percebe-se o que lá está. Santos Silva, antigo paladino do "presidente Guaidò", nunca teve dimensão política como ministro dos Negócios Estrangeiros, como se viu, da crise da Venezuela (em que pôs em risco a vivência da comunidade portuguesa para satisfazer os interesses americanos) à guerra da Ucrânia. Portanto, neste particular, tudo o que dali sai partilha da irrelevância da obediência às supostas conveniências políticas.

Como qualquer pessoa minimamente arguta percebe, a quase unanimidade política que vai do populismo oportunista boçal do Chega ao trotsko-wokismo do BE, passando pelo centrão das negociatas, é falsa e cheira mal.

Eu gostaria de ser um pacifista à outrance, no que estou impedido pelo meu pessimismo antropológico; há por isso momentos da história em que a guerra aparece como a única saída. É triste e é verdade. Ao atacar a Ucrânia transformada em joguete do Pentágono, a Rússia defende-se, como digo desde o princípio: uma guerra preventiva.  O que quer Putin prevenir, para além do assentar da matilha à porta de casa, será tentativa para outro post.


2 comentários:

Manuel M Pinto disse...

http://aspalavrassaoarmas.blogspot.com/2023/02/cronica-carlos-branco-major-general.html?m=1

R. disse...

Obrigado.