correspondências
-
* Mário Lyster-Franco a Ferreira de Castro* (1928) *«Meu *querido Ferreira
de Castro // Recebi há dias -- há já bastantes dias mesmo -- o seu
magnífico v...
Há 1 hora
conservador-libertário, uns dias liberal, outros reaccionário. um blogue preguiçoso desde 25 de Março de 2005
Um clássico da literatura tradicional trabalhada por vários autores, de Ana de Castro Osório (a única que, até agora, lera) a António Sérgio, passando pela grande escritora brasileira para a infância Lúcia Pimentel Góes. Neste livrinho, é Filomena Marona Beja quem decide recontá-la, retirando-lhe o peso machista da época, que hoje seria inaceitável e acintoso: os misteriosos dez anõezinhos vieram ajudar a dona de casa cujo desmazelo transtornara o marido, e esse auxílio pretado pelas dez criaturinhas acabaram por restabelecer a paz no lar. Donas e donos de casa, nos nossos dias, só por opção ou desemprego. Assim, nova moral da história: «o trabalho de cada um valoriza-se por si e pelo dos outros.»
Segue-se a norma adoptada em Angola e Moçambique, que é a da ortografia decente.