1. Na minha ignorância de assuntos económicos, não me coíbo de dizer que a realidade geográfica e histórica do país reclama uma companhia aérea nacional, a salvo do assalto dos mercados, isto é, pública, ou em que o Estado tenha o controlo necessário para o evitar.
2. Não me assiste qualquer dúvida sobre os motivos de quase todos quantos defendem a sua alienação (com as honrosas excepções das pessoas sérias): ou têm interesse directo na privatização; ou são pagos e bem pagos para preparar o ambiente na opinião pública para que esta se queira ver livre da empresa que "sorve milhões"; ou não passam de mentecaptos que têm o cerebelo alojado no porta-moedas
(quem não se lembra do néscio especializado em continhas, a cuspinhar que a História não interessava para nada?; confesso a minha curiosidade em saber o que externaliza este ornitorrinco sobre a guerra na Ucrânia -- deve ser uma coisa linda de se ouvir)
3. Não me interessa saber se é jogada política do Governo ou do PS: a chamada de governantes do meteórico segundo executivo de Passos Coelho, que criminosamente vendeu a TAP, quando sabia que ia cessar funções e ser substituído por Costa (TAP = Caravelas dos Descobrimentos), a ameaça do denodado Eurico Brilhante Dias de que não deixar cair o assunto é ambrosia para os sentidos, acordes de harpa; é tempo de deixarmos de ver presumíveis vígaros impunes e ouvi-los de boquinha cheia no seu falazar business school a eructar postas de pescada a propósito do dinheiro dos outros, da vida dos outros. Se este país fora perfeito, seria cadeia com eles; mas já não será de todo mau se forem desmascarados. E aguentarão, estes palhaços? Ai podem crer que aguentam, aguentam!
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