«E os olhos delas perecem dizer-me: "Recordas-te", trémulos, querendo falar... Disse-me um dia Henri Heine, prosseguindo no meu espírito esta identificação perturbadora, entre as floritas mudas e a alma errante dos mortos que nos foram caros: "Os perfumes, meu filho, são os sentimentos das flores. Assim como as emoções do coração são mais profundas de noite, se estamos sós e sem testemunhas, assim as flores parecem esperar que escureça, para no espaço exalarem seus perfumes, almas nostálgicas de noivas!, numa fantástica ronda de divagações emotivas."» Fialho de Almeida, «Pelos Campos», O País das Uvas (1893)
domingo, fevereiro 23, 2025
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