terça-feira, outubro 10, 2023

dever ser por tratar-se de "animais humanos", que em Gaza não há bebés, nem jardins infantis

1. O palavreado nazi do ministro da defesa de Israel. Os nazis também desumanizaram os judeus, e assim custava menos eliminá-los. Gallant é uma sopeira, despedida como imprestável pelo Netanyahu em maus lençóis e readmitido logo a seguir, por estado de necessidade.

2. Já cá faltava o palhaço do Zelensky a acusar a Rússia de ter ajudado o Hamas. Mais mentira, menos mentira, o que interessa isso?

3. Os locutores da CNN-Portugal -- passo a chamar-lhes locutores -- eliminaram um pormenor importante ao pseudonoticiarem as ameaças dos Hamas: a de executarem um refém por cada ataque de Israel. Faltou este pormenor: se o ataque não fosse precedido de um aviso que permitisse aos civis refugiarem-se. É feio, não é? -- refiro-me à ameaça, não à manipulação do costume. É feio, mas é o olho por olho dente por dente. Se as famílias palestinas podem ser surpreendidas pelas bombas israelitas em suas casas -- o que faz delas reféns permanentes -- os palestinos respondem em conformidade.

4. Mas já me tinha esquecido, não é bem a mesma coisa: afinal a sopeira Gallant já tinha avisado: trata-se de animais humanos; desta vez não precisam ser metidos em vagões, podem mesmo ser abatidos dentro de casa. Ah, e sendo "animais humanos", não se trata, obviamente, de bebés, crianças, velhos, mulheres, é tudo gado. Afinal o que é a faixa de Gaza senão um vagão gigantesco a céu aberto, que agora não vai para Auschwitz, mas a caminho do mar?  

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