Eu tinha na minha casa umas garrafas de vinho do Porto, ainda de herança de meu avô; abri uma delas, e só o aroma que exalou o grato falerno tornou o ambiente mais agradável que o dos países temperados; eu o ofereci à minha gentil roubadora, ela a pôs aos beiços, pois não havia copo, e eu bebi depois um licor divinizado mais saboroso que o néctar. Visconde de Vilarinho de São Romão
«A bela roubadora», Histórias de Meninos para Quem não For Criança
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