EPÍGRAFE
Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
A Sombra do Quadrante
uma entrevista a Assis Esperança, por Igrejas Caeiro
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A primeira vez que oiço a sua voz. Está mal datada: não pode ser de 1954,
pois há referência a *Trinta Dinheiros *(1958) e alusões ao futuro romance,
ain...
Há 3 horas
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