domingo, abril 07, 2024

o "logótipo"

Remetamos as coisas às suas dimensões. O logótipo que o actual governo anulou -- e  quanto a mim bem -- não passa disso mesmo: branding. Ou seja: pôr o executivo ao nível so Pingo Doce ou do Novo Banco. Há quem goste. Se não gostar disso é ser-se reaccionário, sê-lo-ei com muito gosto; se é ser patriota, idem. Pobre país em que a esfera armilar, o escudo, os castelos, as quinas (e já agora as cinco chagas de Cristo, que Leitão Amaro, certamente por pudor, não mencionou), é visto, como sucede com Pacheco Pereira, particularmente abstruso, como um piscar de olhos ao Chega.


Por mim, podem chamar-me reaccionário, que é para o lado que durmo melhor. Sempre quero ver é quem, no meio de tanto patrioteirismo ou tanta inclusão (a justificação do anterior governo foi a de que o novo símbolo era mais inclusivo); sempre quero ver quem e como defende o país de ser um joguete ao serviço de interesses de terceiros, como está a acontecer na guerra da Ucrânia, Portugal como um mero peão do imperialismo americano e do seu complexo militar-industrial. Aí é que se quer ver quem é quem. 

2 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Não nos esqueçamos que a tal manobra de "inclusão" custou 75 mil euros ao erário público. Só espero é que voltar ao anterior logótipo não tenha tido custos ou pelo menos não este tipo de custos.

R. disse...

Há quem se faça pagar bem. Sorte a sua.