quarta-feira, agosto 24, 2022

ucranianas (em férias) CXVIII

1. Parvoíces a propósito da Crimeia. Uma Crimeia ucraniana é uma ficção que a Rússia teve de suportar no tempo da União Soviética, com o camarada Kruschev, tal como depois, com o camarada Ieltsin. O camarada Putin fartou-se. Que maçada para a Ucrânia e para o Ocidente. Podem sempre declarar guerra à Rússia, sandice que alguns andam desejosos se concretize (têm cara de estúpidos, pensam como estúpidos, são mesmo estúpidos). A conversa do Zelensky a propósito da Ucrânia é patética, e só não suscita gargalhadas porque tudo isto é trágico, pelo sofrimento humano e pela pulhice dos vários interventores. Uma Crimeia ucraniana não é só má ficção, é uma anedota mal contada, o que é sempre terrível

2. Portugal lá esteve representado nesta plataforma, como tinha de estar, infelizmente. E com a ministra a dizer inanidades, pelo que ouvi no carro. Continuamos com o argumento analfabeto da invasão injustificada?... Eu sei que a ministra é doutorada em questões de género nas Forças Armadas -- sem ironia, um tema importante, ao nível de uma secretaria de Estado; mas vir para um fórum repetir as baboseiras que os Estados Unidos e a Inglaterra mandam dizer, mostrando que não percebe ou faz de conta que não percebe nada de geopolítica, é desnecessário. Chegava lá, dizia que já tínhamos ajudado muito e continuaríamos a ajudar, e pronto. Ou então temos medo de levar mais um puxão de orelhas do Zelensky. E também sei que os governos enganam os cidadãos.

3. Quanto ao atentado em Moscovo. É trabalho de serviços secretos. Qual deles? Não faço ideia e estou-me nas tintas (para além de lamentar a morte, etc. e tal), mas é giro de analisar a quem pode servir uma acção destas, o que não farei, pois estaria apenas a palpitar. E de palpiteiros está esta guerra cheia.

Sem comentários: