terça-feira, junho 07, 2022

o Vladimir Putin da RTP 3 (ucranianas CII)

Há muito por onde dizer bem de Putin, e muito também para criticar, embora esta guerra seja a menor delas. Queriam a Nato em Kiev, não queriam? Pois é, pois é... que chatice para os nossos valores.

Não sei por que caraças me deu para ver um pseudodocumentário na semana passada intitulado a ascensão de Putin ou coisa que o valha. Já suspeitava que não devia cheirar bem, mas era pior do que supus, propaganda acabada de fazer destinada a atrasados mentais, suponho que para o  lumpen obeso médio lá deles.

Inenarrável de mau, Putin com carantonhas a preto e branco, música de fundo a preceito, intervenientes abaixo de cão "autores" sabe-se lá de onde, ex-subsecretários de estado da defesa, duas famigeradas criaturas que andaram a puxar pelas massas e pela democracy na Praça Maidan.

Um momento hilariante, quando um sub-sec da defesa acompanhou o suíno do Bill Clinton numa visita a Moscovo. Depois de se encontrar com Putin, visitou o velho compincha Ieltsin (fartamente elogiado pelo subproduto documental). Muito sério, o sub-sec diz que não mais se esquecerá quando ouviu aquela cara de vitelo ferrado do Arkansas dirigir-se à velha esponja e confidenciar que Putin não tinha a democracy no seu coração (apontando para o órgão). Parece que o Ieltsin se mostrou muito arrependido -- ele que deixara um país de pantanas dominado pelas máfias, pelos oligarcas, derrotado na Chechénia, pasto para os terroristas islâmicos, para além da contínua figura de triste que fazia.

A televisão estatal atreve-se a servir uma mixórdia desta cheia dos nossos valores, e não há quem puxe as orelhas até ao chão ao analfabeto que a comprou e programou. Ou então, quer-se agradar ao dono; mas o dono não é o governo, o dono são os portugueses; e eu, como cidadão, não estou para ser vigarizado sem refilar.

ucranianas


 

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