segunda-feira, maio 11, 2015

microleituras: Ana de Castro Osório, OS DEZ ANÕEZINHOS DA TIA VERDE-ÁGUA (1897)

Uma mulher cujo arranjo e desmazelo exasperava o marido, pede auxílio a uma vizinha, a Tia Verde-Água, que tinha a casa sempre num brinquinho.
Conto tradicional português, recolhido por Ana de Castro Osório -- feminista e republicana, que dificilmente se reconheceria no no ambiente sócio-cultural subjacente, embora a moralidade -- o trabalho feito com brio é mais profícuo e sabe melhor -- continue a ser aplicável hoje, pelo menos idealmente.
O livrinho integrou uma colecção da autora, intitulada «Para as Crianças». As ilustrações de Leal da Câmara são epocalmente deliciosas.

iincipit: «Havia uma mulher casada, que vivia muito mal com o marido, porque era preguiçosa, desmaselada, e não tinha cuidado no amanho da casa.»

ficha:
prefácio: Eernando Vale
colecção: «Literatura Infantil», dirigida por António Oliveira Cruz
editora: Instituto Piaget
local: Lisboa
ano: 1997
capa: Dorindo Carvalho
impressão: Sociedade Astória
págs.: 31

2 comentários:

Luisa Paiva Boléo disse...

Boa tarde

Esta história esteve muitos anos exibida no Palácio Galveias na secção infantil e eu fotografei os desenhos (5) fantásticos do Leal da Câmara. Quando puder mando-lhe porque actualmente estão "escondidos" algures na CML. Hoje não é um conto politicamente correcto e talvez por isso não estão à vista.

R. disse...

Boa noite. São formidáveis de facto.
Muito obrigado.