A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos
1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses.
2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva.
3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.
1801
-
Nicolau Tolentino, *Obras Poéticas de Nicolau Tolentino de Almeida*. José
da Silva Lisboa, *Princípios de Direito Mercantil e Leis de Marinha *(até
1808)...
Nunca pensei algum dia vir a elogiar a líder da Frente Nacional. Esta força política representa (apesar de algum aggiornamento patínico pr...
Honoré de Balzac (1799-1850)
«O amor é como o mar, que visto superficialmente ou à pressa pode ser acusado de monotonia pelos espíritos vulgares, ao passo que certos seres privilegiados podem passar toda a vida a admirá-lo, encontrando-lhe sempre uma diversidade que os encanta.»
Noutro post, falarei do silenciamento e censura que a maioria esmagadora dos me (r) dia impõem a quem pensa pela sua própria cabeça, logo...
Alfred de Musset (1810-1857)
«Sei muito bem que neste mundo há calamidades que eu não poderei evitar; lamento as que não conheço, mas se sei de alguma devo tentar minorá-la. Por mais que faça, é-me impossível ficar indiferente perante a dor.»
«Aqui está um campino fumando gravemente o seu cigarro de papel que me vai emprestar lume.» * «Eurico era uma destas almas ricas de sublime...
Visconde de Meneses, «RETRATO DA vISCONDESSA DE MENESES» (1862)
ortografia
Segue-se a norma adoptada em Angola e Moçambique, que é a da ortografia decente.
John Ruskin (1819-1900)
«Os edifícios antigos não nos pertencem. Em parte são propriedade daqueles que os construíram; em parte das gerações que estão por vir. Os mortos ainda têm direitos sobre eles: aquilo por que se empenharam não cabe a nós tomar.»
Alfredo Keil, «O ATERRO EM 1881»
M. Teixeira-Gomes (1860-1941)
«Do passado, só me interessa, em arte e literatura, a obra que conservou beleza actual. Assim, esse nome estupendo: "Cartago", no sítio próprio, pouco me diz, além da paisagem onde o lugar persiste. Na solidão do meu gabinete de trabalho, ou nas salas de uma biblioteca, ele parece ganhar em ressonância, e sacudir a poeira dos inúmeros cartapácios que lhe registram a crónica; das suas ruínas pulverizadas, nenhuma "substância" espiritual me assiste.»
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
«É o meu nojo, e não o meu ódio, que me devora a grandes dentadas a vida!»
Columbano Bordalo Pinheiro, «RETRATO DE ANTERO DE QUENTAL» (1889)
José Afonso (1929-1987)
EU SOU O MEU PRÓPRIO COMITÉ CENTRAL.
Aurélia de Sousa, «Auto-Retratp» (1900)
Coelho Neto (1864-1934)
«Nós caminhamos sobre túmulos. Como os antigos guerreiros para tomarem de assalto os muros das cidades iam subindo pela mortualha, fazendo de cada cadáver o degrau da escada, nós vencemos à custa do que foi ».
D. Carlos I, O SOBREIRO» (1905)
Seguidores
Euclides da Cunha (1866-1909)
« Ouviu-os indiferente e contrafeito. Não sabia respondê-los. Tinha a frase emperrada e pobre. Além disso, tudo quanto saía do passo ordinário da vida não o comovia, desorientava-o, contrariava-o.»
Amadeu de Sousa-Cardoso, «COZINHA DA CASA DE MANHUFE» (1913)
«É sempre fácil baixar a cabeça diante da moda de cada época; o difícil é mantê-la sempre no lugar. É sempre fácil ser modernista, como é fácil ser um snob.»
Club 8 - left behind, 2024
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"They must be among the most prolific acts out there and this after
decades in the industry so it seems like Club 8 collective fire (Karolina
Komstedt and...
The Beatles - “A Hard Day’s Night”
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The Beatles
“A Hard Day’s Night”
Parlophone
1964
1 – A Hard Day’s Night
2 – I Should Have Know Better
3 – If I Fell
4 – I’m HappyJust To Dance With You
5 ...
Adorava participar neste projecto
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Capacidade “regenerativa” e de “restauro”. Como o musgo pode dar uma nova
vida aos solos depois dos incêndios
The post Adorava participar neste projecto ...
Prego ressuscitado
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Epá!!! O Prego (que habita em Portugal entretanto) voltou e só é pena não
ter sido na Páscoa! Parece que vai sair na próxima Raia – a realizar-se
daqui a d...
paul éluard / dignidade simétrica bem partilhada
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Dignidade simétrica bem partilhada
Entre a velhice das ruas
E a juventude das nuvens
Janelas fechadas mãos trémulas de claridade
Mãos como fontes
E a c...
a sede da última gota
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Que me importa ficar com lama!
Quem ama
vai ao fundo do poço
buscar a última gota d’água
que nunca apagará
*a sede*
de quem verdadeiramente ama.
Vitorino Nemésio - O Bicho Harmonioso
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*Entrelaçadas nestes versos de Nemésio estão suas aspirações e frustrações
em sua lida de poeta, suas próprias limitações, assim como as conexões de
tal ...
O Clube dos Pilotos Mortos
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Há dias, na conferência de imprensa que antecedeu o Grande Prémio de
Singapura, o tri-campeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen, disse que o
seu carro “...
Penso rápido (107)
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Os neocensores vivem obcecados em criminalizar opiniões alheias. Querem
amordaçar quem não pensa como eles. Usando o código penal como arma de
arremesso ...
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(...) Outra situação não infrequente, é a noção de que, em ordem a decidir
bem, se deve investir primeiramente no *pensar *e conhecer a fundo
teoricamente...
Evento: Exposição revista A Ideia – 50 anos
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Decorre entre 10 de Outubro e 14 de Dezembro de 2024 na Biblioteca Nacional
de Portugal, em Lisboa, a exposição comemorativa da revista de cultura
libertár...
Cegueira
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A classe média portuguesa: média baixa, média-média, média alta, sofre de
uma curiosa cegueira: olha para o próprio retrato e pergunta-se de boca
aber...
O Perfume Verde
-
Em Janeiro de 2009, Alex Gaspar colaborou no 4º número do fanzine "Efeméride"
(editado por Geraldes Lino), dedicado ao tema "Tintim no Século XXI", co...
101 poemas portugueses - #49
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*RECREIO*
*Na claridade da manhã primaveril,Ao lado da brancura lavada da escola,As
crianças confraternizam com a alegria das aves...A...
Outonos
-
Outonos
Chegou
com as suas chuvas.
O que nos trouxe agora
a seguir aos incêndios
do Verão
que não deu tréguas ?
O mundo arde na mesma
entre os p...
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No silêncio alto, sob o céu imenso,
Onde o vento dança, leve e intenso,
Eu sou pequeno, frente ao vasto horizonte,
Mas meu espírito cresce, como a luz de ...
Escadinhas na Rua do Sacramento, à Pampulha
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O topónimo deriva do Convento do Sacramento, de religiosas dominicanas que
foi fundado em 1612 pelos Condes de Vimioso. A sua igreja manteve o culto
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le prix nommé en mémoire du célèbre Hussard.
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Le roman ...
«Ele aguçou-lhe o olhar e deixou-o entrever as grandes palavras que enchem o peito humano, abriu-lhe a alma humana e a sua própria, fê-lo clarividente e mostrou-lhe o interior do mundo e por fim aquilo que está por trás de palavras e acções. Mas o que ele viu, foi isto: o cómico e a miséria, o cómico e a miséria.»
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Raul Proença (1884-1941)
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Fernando Pessoa (1888-1935)
«A superioridade não se mascara de palhaço; é de renúncia e de silêncio que se veste.»
Roberto Nobre, «A CEGA SANHA DO POVO» (1935)
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