«O rapaz tartamudeou, tiritando de medo. / -- Perdeste, ladrão? Vai em cata dela, e, olha lá: se a não trouxeres, não me apareças mais, que te arranco os fígados pela boca. / E deu-lhe dois valentes pontapés à conta. / Este João da Laje era um homem de princípios menos maus, assentados em religião e pátria: havia matado dois franceses doentes nas ambulâncias retardadas, e acreditava que o fantasma era a alma do capitão-mor e não a égua branca do vigário.» Camilo Castelo Branco, Maria Moisés (1876-77)
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