Não passam de fariseus quantos dizem que "regressámos ao século XIX" quando as grandes potências fazem pressão sobre territórios sobre os quais têm apetência. Dar-lhes-ia razão se dissessem que à sombra do Direito Internacional agonizante, as guerras não se fizeram por procuração, do Vietname a Angola e ao Afeganistão -- ou então através da desestabilização dos regimes, usando os respectivos agentes, do Kadafi ao Navalny, sem esquecer a Ucrânia, pois claro.
Ou se o status quo pelo qual agora choram alguma vez impediu o imperialismo e a lei do mais forte, da ocupação do Tibete ou a barbárie da guerra do Iraque, a tal das armas de destruição maciça, vistas e identificadas pelo Durão Barroso...
Que grande paciência é precisa para aturar os semi-canalhas e os hipócritas por inteiro.
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