quarta-feira, setembro 06, 2023

o Conselho de Estado e uma data que não ficará nos anais (ucranianas CCVIII)

(e não será por causa deste desinteressante, requentado e triste arrufo entre Marcelo e Costa sem interesse nenhum a não ser para a bolha merdiática.)

Ao coonestar a estratégia norte-americana de integração da Ucrânia na Nato -- a razão entre todas principal para o que está a decorrer por ali --, avalizando a subserviência dos órgãos de soberania (!) portugueses, o Conselho de Estado chancelou o apequenamento de Portugal e a sua insignificância no concerto das nações.

Uma coisa é ser aliado -- e Portugal deve sê-lo dos Estados Unidos, a geografia assim o impõe --, outa é ser vassalo e subserviente.

Quanto mais a guerra se prolongar, e a Rússia não acabar com aquilo o quanto antes, mais perigoso tudo se torna, mais difícil será um recuo. Até porque -- a não ser que ocorra um golpe de estado bem sucedido -- a Rússia nunca permitirá que a Ucrânia, tal como a conhecemos, integre a Nato. Se Portugal contasse para alguma coisa -- e não conta porque são os nossos governantes que o diminuem --, uma declaração como a do Conselho de Estado apenas contribuiria para agravar a situação da própria Ucrânia, hoje transformada num território em que as potências se guerreiam.      

 

2 comentários:

Manuel M Pinto disse...

De pleno acordo com o teor do artigo de opinião!

R. disse...

Infelizmente, não é?
Cumprimentos.