cujo curador (como agora se diz) da iniciativa parece ser um picareta cheio de verborreia (palavra que o Eça de Queirós inventou, a pensar nos deputados do seu tempo). Escreve Eugénio Lisboa, a dado passo, certeiro: [...]Eça abominaria ir para o Panteão. / Bolas, leiam-lhe a obra com olhos de ver e ler! E deixem-se de pedir a opinião de “autoridades” académicas: consultem os textos! Arre!» Claro que Eugénio Lisboa, homem culto e lúcido, sabe que está a pedir demasiado. Não se lêem os textos, lê-se o que certos bonzos escreveram sobre os textos, para se produzir lixo, nomeadamente académico, mas não só. É um problema antigo.
quarta-feira, setembro 20, 2023
mais um texto de Eugénio Lisboa sobre a asnática parvoiçada da trasladação do Eça para o Panteão...
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