terça-feira, novembro 26, 2024

ucraniana CCLXXI - os europeus submissos e cabisbaixos

Quando vemos e lemos o à vontade com que se fala e escreve a propósito da III Guerra Mundial, quando há sempre falcões que não passam de falquinhos, como este Rob Bauer, e outros puxa-saco dos palonços dos dirigentes políticos europeus, só podemos fazer figas ou pôr velas a Nossa Senhora.

Não, não se trata de nenhuma política de apaziguamento semelhante à da Europa Ocidental em face de Hitler, como sucedeu em 1938 -- assim o têm dito os pequenitos académicos de meia-tigela de Relações Internacionais e outros que vêm atrás --, mas sim a submissão miserável, cobarde e cega à estratégia norte-americana, que, porque pretende partir a Rússia aos bocados, não hesitou em usar e sacrificar a Ucrânia e os seus povos, como não hesitará em sacrificar o resto da Europa, se tal lhe servir. A Europa não passa de um mero peão da guerra dos Estados Unidos contra a Rússia.

Resta saber o que farão os políticos europeus: se defender os seus países e povos de uma hecatombe, ou se vão, obedientes, lutar pelos interesses dos outros, submissos e cabisbaixos, tal como os judeus enfileiravam para os fornos crematórios dos nazis. A responsabilidade e a diferença entre patriotismo e traição está nas mãos dos eleitos.

Nota (para o caso de o não ter ainda escrito): Não sou pacifista. Sou contra exércitos profissionais: a defesa do país deve ser sempre dever de todos. Defendo o serviço militar (ou cívico) obrigatório para ambos os sexos, em moldes muito diferentes da estupidez que existia antigamente. Um período mais breve, com reciclagem anual até uma certa idade, tal como existe na Suíça. 

Ah, claro, sou contra a subserviência e o espírito de rebanho pastoreado pela Úrsula e os seus rafeiros.

E ah, outra vez: a "ajuda" da União Europeia à Ucrânia tem sido fabulosa, como se vê. Mesmo com as mentiras da manipulação, creio que os ucranianos já devem estar um bocado cansados de tanto auxílio. Só falta a "ajuda" da Nato. 

Porcos.

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