O alto:
1) os bombeiros de Kiev e das outras cidades; os cidadãos de Odessa a ensacar a areia da praia, cantando determinados. O povo comum e não os nazis do Batalhão Azov que por lá andam (já ouvi uma fraude qualquer a relativizar os nazis; não devem saber o que é a vanguarda da classe ordinária);
2) a missão dos primeiros-ministros da Eslovénia, Polónia e República Checa. Quando isto acabar, ainda ninguém sabe como nem quando, será tido como um dos grandes momentos desta crise, pese embora a presença dos pouco frequentáveis polacos, heróis agora do Mundo Livre, como os rapazes do Azov.
O baixo:
1) o irrepetível Stoltenberg, secretário-geral da NATO e macaco-amestrado dos americanos. Amanhã, o ministro da defesa ucraniano vai participar numa reunião de homólogos da aliança. Uma provocação ou uma afirmação tonta para que os russos não se metam com a NATO? Como disse no princípio, se o Putin pensar em cruzar a fronteira Nato, eu venho aqui pedir para o internarem, se os colegas em Moscovo entretanto não o tenham já feito.
2) Estes gajos do Báltico foram entrados na NATO, e agora estamos nós a gramar com o seu pânico histórico dos russos. Não estão ainda cientes de que vamos todos para o galheiro se os russos os atacarem? Claro que já me tinha esquecido de que os iletrados daqui dizem que ele quer restaurar a União Soviética. Ou será o Império Russo? Ou ele é simplesmente doido varrido, como disse o pedreiro que veio cá hoje a casa, e todos temos mas é que nos juntar e ir lá pôr uma bomba?...
3) O Zelensky já só diz que quer entrar na UE. Bolas, o tipo está a fraquejar. Na NATO é que ele deve estar, com aquele maluco do Putin à solta. O Stoltenberg vai reclamá-lo, a Estónia a querer interditar os céus da Ucrânia.
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