Tenho-o visto em várias línguas. Trata-se provavelmente de propaganda; mas, além do humor certeiro, mostra o papel dos Estados Unidos no cerco à Rússia. Não querer ver é não querer saber; não querer saber, desvaloriza em meu entender os bons sentimentos. Na criminologia quem é o maior criminoso: o autor moral ou o material?
É por esta razão que, bem ou mal, considero este acto bélico da Rússia como uma guerra preventiva. Depois do acto, levantam-se outras questões, mas nunca, por honestidade intelectual, se deve obliterar o que levou a esta situação.
Claro que, mais uma vez, só me refiro a quem está minimamente a par destes assuntos, e não a quem não faz (ou até agora fazia) nenhuma ideia. Para estes é que se dirige a propaganda, dos dois lados. Como um ataque da Rússia à Ucrânia parece algo de inexplicável, o mais fácil é atirar com sedutoras hipóteses de loucura, doença, traumas e complexos. Podem existir? Podem. Explicam alguma coisa? Não creio. Até porque como já escrevi este problema transcende Putin, vai para além dele, e continuará depois dele. Não se foge á História e ainda menos à Geografia.
Em baixo, o que se encontra na página da Wikipedia, mostra a expansão da aliança após a extinção do perigo soviético.
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