terça-feira, março 22, 2022

ao fim de todo este tempo, só se deixa enganar quem quer (ucranianas LI)

Ainda a degradação das palavras. Quem não respeita as palavras, não se dá ao respeito, nem sequer o merece.  Até ontem, o número oficial de mortos era de pouco mais de 960 civis. Um morto numa guerra, já é um excesso. Mas quando ouvimos a onda de propaganda que nos trata como gado a usar a palavra genocídio (aquela expressão grave que se emprega para o Holocausto judeu; a perseguição dos nazis também aos ciganos, ou os massacres dos índios ou dos arménios); concluo por isso, que, passado quase um mês, só se deixa enganar quem quer. Ontem ouvi uma referência ao número de baixas civis no Iraque, ao fim do primeiro mês; salvo erro, foram para cima de dez mil. São certamente dados verificáveis. (Mas alguém ligava alguma coisa aos iraquianos?...)

O número de soldados russos mortos entretanto diminuiu. Provavelmente ressuscitaram, em terras tão cristãs.

A Renault e a Nokia vão continuar na Rússia. Querem-nos estúpidos, mas há limites.

Há humoristas que não perdem uma. Um qualquer comparou a situação da Ucrânia à daquela turista que em tempos idos foi violada, e um brilhante juiz saiu-se com uma desculpabilização dos violadores, pois estavam na coutada do macho ibérico, ou uma alarvidade parecida. A piadola era dirigida aos que responsabilizavam a Ucrânia -- ou melhor, os seus dirigentes, por esta guerra (nem é preciso mencionar os americanos, "a mão por detrás dos arbustos", como diria Sócrates"). Cada dia  que passa, mais perto está o meu vaticínio 

Têm montes de piada os nossos humoristas; o pior é quando a ignorância se confunde com a estupidez.

Anda para aí muita gente com medo do Putin. Por um lado, fazem bem. Mas eu tenho mesmo medo é do Biden ou de quem manobra este senil. A parada é altíssima, arriscada, temerária. E ainda nos vamos todos tramar por cause destes animais e dos idiotas úteis que lhes ampliam a propaganda e lhes facilitam o esquema.

ucranianas


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