«Aquele que não conhece a doença / nem o progresso nem o desfecho dela / mal saberá que mal alumiado / poço de angústias é uma velha entrevada / disposta em cama de palha / que não lhe retarda -- antes fomenta -- / a podridão, // na esperança e no terror / de que tudo acabe em breve.» A. M. Pires Cabral, «Velha entrevada», Arado (2009)
«Na folha bailada / Levada / No vento, / Vai meu pensamento...» Cristovam Pavia, As Folhas de Poesia Távola Redonda (1988)
«Mas teu passado, pastora, / que ali fora a pascer, / não se tinha ido embora: / inda esperava a sua hora / de volver...» David Mourão-Ferreira, «Écloga», A Secreta Viagem (1950)
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