Acabado de ouvir no carro, TSF. A frase (cito de cor) é de Diana Soller, investigadora em Relações Internacionais e também docente na Universidade de Miami, uma dos vários comentadores que se têm distinguido por servir a fast food da mal enjorcada propaganda do Pentágono.
É preciso dizer à senhora que a Rússia é tão europeia quanto Portugal, e que tem para a cultura universal, e europeia em particular, uma importância que só compara com meia dúzia de países.
Como aqui tenho escrito tantas vezes, foi a União Europeia que não soube ser independente ou equidistante q.b. numa contenda entre imperialismos, e que se tudo correr o pior possível, será outra vez vítima, desta vez não apenas de si própria. Ou então, pior; o que não é descartar: foi, como parece ser cúmplice, tendo sido já agente activo no desmantelamento sanguinário da antiga Iugoslávia.
Quando alguém balbucia disparates tão inocentemente, não sendo destituída de juízo, melhor seria afinar um pouco os critérios e ajudar a identificar os nós do problema que é esta guerra na Ucrânia; se for para amplificar propaganda, a inutilidade e cacofonia são manifestas.
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