terça-feira, janeiro 24, 2023

ética garrettiana -- ou de como sem ter visto ainda nada, Garrett vira já (quase) tudo

«Andai, ganha-pães, andai; reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai. -- No fim de tudo isso, o que lucrou a espécie humana? Que há mais umas poucas de dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico.» Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra (1946)

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