Noutro post, falarei do silenciamento e censura que a maioria esmagadora dos me(r)dia impõem a quem pensa pela sua própria cabeça, logo tachados de tudo e mais alguma coisa, mas também elogios, como "comunistas" ou "putinistas", o que para os analfabetos do costume é a mesma coisa, ou parecido.
Para já, a propaganda está em força -- hoje, no carro, na Rádio Observador, uma estação indubitavelmente bem esgalhada, mas mísera no que respeita ao debate sobre a guerra na Ucrânia, a pivô abria a síntese da meia hora mais ou menos assim: " mais de 400 mil soldados russos já morreram na Ucrânia." Depois lá dizem que são dados do governo ucraniano, o mesmo que assumiu a morte de 30 mil dos seus. Está-se mesmo a ver.
Quem gosta de ser enganado, seja-o, à vontadinha; quem por preguiça mental, come a sopa toda que lhe põem à frente, sem pestanejar, pior para ele; mas para quem tem o hábito de pensar e de se interrogar, com dois dedos de testa, vou passar a fazer as ligações aos esplêndido artigos de análise opinião de Carlos Branco, Carlos Matos Gomes e Viriato Soromenho Marques. Com a excepção do primeiro, na CNN-Portugal, os outros nunca os vi no pequeno ecrã convidados para falar sobre o problema mais sério e preocupante da actualidade. Mas, como disse, isso ficará para outro post.
E as lideranças políticas, em especial Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, servirão para que interesses? Os da nação, do povo, do país? Ou seja, vão ser também eles meros fantoches, ou evidenciarão um mínimo de brio. A resposta que se adivinha é tudo menos satisfatória. Mais uma vez: têm aí o Brasil do Lula ao lado; aprendam e apoiem-se nele, apesar de ser missão quase impossível.
Serviço público
Carlos Branco, "As palavras e os factos após dois anos de guerra"
Carlos Matos Gomes, "Dopping -- O programa de armamento de Bruxelas
Viriato Soromenho Marques, "'Tempestade ainda' na Europa"
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