POEMA
amparamos o mundo
à pele
fio a fio
ano após ano
por vezes
resta uma cicatriz invisível
semelhante à água de um rio
sem foz
coração aberto
cinza antes da chama
nada mais.
Fernando Jorge Fabião
Novembro / 2022
*Retomo esta antologia improvável, iniciada em Março de 2005, com um poema de Eugénio de Castro, e quu, durante uns tempos, passou a blogue, com um poema inédito do meu Amigo Fernando Jorge Fabião.
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