segunda-feira, março 06, 2023

ph.n(egativo) (ucranianas CLXXI)

 Hoje de manhã, na TSF, ouço, contrariado, a crónica de Raquel Vaz Pinto (RVP) -- uma daquelas catástrofes do comentário  que nos tem caído na sopa desde o início desta segunda fase da guerra entre a Rússia e os Estados Unidos. Parece ser também admiradora de Hillary Clinton, o maior estafermo da política americana, desde que o erro da natureza de que é cônjuge deixou o cargo..

Pois esta comentadora conseguiu estarrecer-me mais uma vez, pela incompetência da própria parcialidade. A propósito de uma entrevista que a jornalista Anne Applebaum concedeu à estação (que não ouvi; chegou-me vê-la uma vez algures num canal), cita em êxtase a norte-americana que parece ter sustentado o seguinte: a Rússia tinha dois grandes trunfos no início da guerra: primeiro, o gás natural e o petróleo, parece agora que destrunfada pela União Europeia? A sério? Então e o gás vendido à China e à Índia, entre outros?; e o gás russo de contrabando que a UE compra mais caro por portas travessas? Ai este eurocentrismo. O segundo trunfo, parece que de acordo com a mesma jornalista. segundo a sua fã, é (era?) o armamento nuclear; mas esse parece que continua a existir -- o que não impede RVP de afirmar que, apesar desse pormenor, a Rússia está acabada. Toda a crónica não sei se é de rir ou chorar (aquela de Portugal ter deixado de sentir a necessidade de ser um império colonial é impagável). Ouvir aqui, não tendo nada sério ou interessante para fazer. 

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