terça-feira, março 21, 2023

a arte de começar mais depressa

«Andorra foi sempre, na terra portuguesa e na Europa inteira, um tear de sorrisos.» («Andorra», 1929)

«São cinco horas da tarde.» («Rodes», 1935)

«Soturna e larga cortina de chuva fecha o horizonte à proa do navio.» («Malta», 1935)

«O Don Jaime I solta as amarras às nove da noite.» («Maiorca», 1935)

«A ida à Córsega é rápida e fácil.» («Córsega», 1934)

«Como Andorra, Mónaco tem servido, com basta ninhada de ironias, para gáudio de horas vagas.» («Mónaco», 1935)

«A ilha de Monte Cristo, de existência assoalhada apenas pelo romance de Alexandre Dumas e por alguns mapas minudenciosos, ergue-se no Mar Tirreno, entre a Córsega e a Toscana, e à Itália pertence.» («O mistério da ilha de Monte Cristo»)

«Alguns  pontos negros, isolados, surgem à proa do navio e vão crescendo à medida que nos acercamos.» («Egipto», 1935)

«Veio a manhã, veio a tarde e o navio fundeou em Haifa, porto da Galileia e um dos principais da Palestina.» («Palestina», 1935)

«O barco deixa-nos em Bizerta, grande abrigo naval da França e um dos mais fortes portos de guerra do Mediterrâneo.» («Cartago e Pompeia», 1935)

«Atravessámos o Canal de S. Jorge numa tarde friorenta e nublosa.» («Irlanda», 1930)

«Após o mundo dos monumentos, o mundo da paisagem.» («Madeira e Açores», 1932/1930?)

Ferreira de Castro, Pequenos Mundos e Velhas Civilizações (1937-38)

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