segunda-feira, maio 26, 2025

o príncipe e o parolo de maralago

Nos últimos anos do regime de apartheid, entre muitas outras, havia três vozes da resistência sul-africana em liberdade relativa que o mundo ouvia com particular atenção: Oliver Tambo, presidente do ANC no exílio, o bispo Desmond Tutu e o líder da confederação sindical do país, a COSATU, chamado Cyrill Ramaphosa.

O actual presidente sul-africano, político experimentado, respeitável e respeitado, esteve como um príncipe ao lado do americano, Trump, emblema do desprezível kitsch que não se enxerga.

É por isso que ele pode fazer momices, trafulhices & outras trumpices com uma marioneta como Zelensky, enganar porcarias como Macron e Starmer, desprezar e destratar a cúpula política da UE. Em relação a Putin e Xi Jinping, que já se esqueceram daquilo que Trump anda agora  a aprender, a coisa fia mais fininha, como se está a ver.

Quando se depara com alguém com a densidade, a história e a categoria de Cyrill Ramaphosa, resulta isto, um parolo de maralago.




 

1 comentário:

Manuel M Pinto disse...

'AbrilAbril'
Frase do Dia
“Trump usa a palavra “genocídio” quando fala de oito agricultores — brancos e negros — mortos na África do Sul este ano, mas a expressão nunca lhe ocorreu ao falar dos 50 mil palestinianos mortos na Palestina. ”
Bárbara Reis, Público
24 de Maio de 2025