Nos últimos anos do regime de apartheid, entre muitas outras, havia três vozes da resistência sul-africana em liberdade relativa que o mundo ouvia com particular atenção: Oliver Tambo, presidente do ANC no exílio, o bispo Desmond Tutu e o líder da confederação sindical do país, a COSATU, chamado Cyrill Ramaphosa.
O actual presidente sul-africano, político experimentado, respeitável e respeitado, esteve como um príncipe ao lado do americano, Trump, emblema do desprezível kitsch que não se enxerga.
É por isso que ele pode fazer momices, trafulhices & outras trumpices com uma marioneta como Zelensky, enganar porcarias como Macron e Starmer, desprezar e destratar a cúpula política da UE. Em relação a Putin e Xi Jinping, que já se esqueceram daquilo que Trump anda agora a aprender, a coisa fia mais fininha, como se está a ver.
Quando se depara com alguém com a densidade, a história e a categoria de Cyrill Ramaphosa, resulta isto, um parolo de maralago.
1 comentário:
'AbrilAbril'
Frase do Dia
“Trump usa a palavra “genocídio” quando fala de oito agricultores — brancos e negros — mortos na África do Sul este ano, mas a expressão nunca lhe ocorreu ao falar dos 50 mil palestinianos mortos na Palestina. ”
Bárbara Reis, Público
24 de Maio de 2025
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