«O café que eu tomara perto da meia-noite fazia efeito fora de tempo. Que raiva, ter gasto a última vela! No isolamento absoluto da noite, as matérias do curso costumavam entrar-me pelo espírito dentro, com uma fluidez e limpidez de água corrente. Mas assim, sem luz, tinha apenas o recurso de ir repetindo, de memória, o que estudara antes de adormecer em cima do livro.»
Francisco Costa, Cárcere Invisível (1949)
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