«O castelo do baliado principiava a assombrar-se e a denegrir-se. O chiar dos carros e as vozes dos lavradores tinham cessado. Os cães da aldeia começavam a latir de espaço e as casas e arribanas, que rodeavam aqui e ali a fortaleza, emantilhavam-se no espesso fumo resinoso que lhes saía pelas fendas dos tectos palhiços e que a calma da atmosfera deixava estacionar sobre eles.»
Arnaldo Gama, O Balio de Leça (póstumo, 1872)
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