Estou enojado com esta história das crianças brasileiras, o aproveitamento do chega e da il. Aliás, o meu post de ontem teve tudo a ver com isso mesmo. Que gente miserável...
Fica aqui dito que
1) Os pais fizeram o que qualquer progenitor faria; quem disser o contrário é velhaco e mentiroso;
2) O filho de Marcelo, diante deste caso extremo, que suponho desesperado, fez o que qualquer pessoa decente também faria: não se escusou a ajudar (a não ser que me venham dizer que houve contrapartidas em dinheiro ou géneros, o que até agora nunca foi referido). Quem disser o contrário, revela ser indiferente à dor dos outros, e até um bocado pulha.
3) Tomando as declarações do Presidente pelo valor facial, este fez o que qualquer um no seu lugar faria, e que, de resto, ele afiança que faz, e eu acredito, até porque não implica nenhuma responsabilidade particular. Não iria tratar diferentemente o filho dos restantes cidadãos, até pelo assunto em causa.
Nunca ouvi até agora uma notícia desta badalhoquice de noticiário televisivo sobre se as meninas melhoraram ou não (mas pode ser falta minha), parece que sim; o que sei, e não foi desmentido, é que não passaram à frente de ninguém.
Pode dizer-se que o nome abre portas rapidamente; assim é, felizmente para as crianças em causa e infelizmente para os cidadãos portugueses. O que se deve exigir a este Estado enconado por burocratas e papéis é que trabalhem e se faça uma terraplanagem nas intermediações estùpidocratas de todos os mangas-de-alpaca que tornam a vida das pessoas num inferno: doentes, imigrantes, tudo. Sobre esta porcaria de organização burocrática do Estado a todos os níveis, é que o jornalismo deveria afinar a pontaria, o resto é farisaísmo rasteiro e oportunismo á chega.
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