Uma personagem chamada Pedro Marques Lopes, que surgiu do nada e paga tributo constante ao vazio, caiu-me no café da manhã, porque comprei a Visão. Não sou masoquista, e portanto não o leio-o, sempre que me dá para adquirir o hebdomadário; mas como hoje a luminária escrevia sobre a Ucrânia, fui ver, sabendo de antemão dali sairia uma parvoiçada. Há tipos sofisticados, que sabem embrulhar o recado -- no magazine encontram-se alguns, e quem não os tope, até pensa que se tratam de tipos sérios. Este, não; deve ser mesmo sério, mas é como aquelas crianças que acreditam em tudo no que dizem os adultos. O artigo só está disponível para assinantes (não vale o incómodo e o preço), mas resumindo, na guerra da Ucrânia há os bons e os maus, (sofisticação analítica do W. Bush, os evils doers, quem se lembra?) e desta grelha o pobre não sai. Como ele, a perorar inanidades há-se-os aos pontapés, mas não é esta publicação que passa pela news magazine, assim mesmo em estrangeiro, líder não sei do quê na imprensa portuguesa? A sério? Ainda estou para ver o criaturo de facha azul e amarela, de preferência com uma lágrima artisticamente executada.
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