Os cem tipos que apareceram na manifestação anti-racista de Lisboa e os quarenta no Porto, pode ser treslido (e vai sê-lo, estou certo) como a demonstração de que Portugal é um país racista. Pois, mas a verdade é que não o é da maneira que os sociologistas-activistas querem impingir, por interesse próprio ou burrice. Oh, o racismo estrutural..., que jargão imbecil e que importação saloia. Este é mesmo o problema principal: Portugal é um país de saloios, e eles andem por tôdò lado...
Há racismo do mais soez na sociedade portuguesa? Há, pois; como há xenofobia, tanto para negros como para olhos azuis, desde que vindos do Leste. O espancamento abjecto de uma cidadã colombiana no Porto ou de uma cidadã angolana na Amadora, mostra que, apesar de ser residual, e perpetrado pelos mais pobres e miseráveis dos "portugueses puros" (uma boa piada...), existe um problema, e em especial nas polícias. (Aliás, muitos recrutados provavelmente nesse lumpen, as polícias têm de ser varridas e monitorizadas, coisa que este ministro não se atreverá a fazer, já se sabe.)
O deserto das manifestações de ontem é claríssimo: o racismo na sociedade portuguesa é um micro problema, e ainda bem. De estrutural, só em cabecinhas ociosas -- e a esquerda e arredores está uma lástima, do PAN ao Livre, do Bloco a parte do PS; só o PCP, para não variar, põe as coisas em perspectiva e no seu devido lugar. E, já agora, António Costa -- com especial autoridade para falar sobre o caso, e quotidianamente insultado na rua pelos miseráveis do costume: pobres de espírito e de carteira, e ressentidos de todos o extractos sociais.
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