Tenho andado pelo festival de cinema, por isso com pouco tempo para assistir à defenestração política daqueles que até agora governaram contra os portugueses.
Estão possessos, vê-se-lhes nas caras e nos esgares.
Ontem à noite, ainda assisti ao fim do "Prós e Contras", com o conhecido líder parlamentar do CDS (Nuno Magalhães) e um indivíduo alçapremado a vice-presidente do PSD (Miguel Morgado) que se julgava a discutir política com os alunos no pátio da escola.
Por sua vez, o líder parlamentar do PSD (Luís Montenegro) afirmava e repetia a sua repugnância (sic) por António Costa ter decidido usar da palavra hoje e não ontem.
"Repugnância", note-se o palavreado destes indígenas.
Hoje, o também conhecido líder do CDS (Paulo Portas, para quem não saiba), repetia o estribilho que ensaiara com os seus lugares-tenentes (em matéria de palavras-de-ordem e agit-prop não ficam a dever nada a ninguém), que se traduz mais ou menos nisto: "se o PS estiver aflito, não nos venham depois pedir ajuda"...
Alguém que da nova maioria parlamentar diga à criatura: "Ninguém quer a tua ajuda, pá! É tóxica. Queremos, no mínimo, ver-te pelas costas, e que uma fronda lá do teu partido te despeje borda fora, tal como fez hoje a maioria dos representantes do povo português."
PS: com excepção de Costa e Portas, nunca escrevera o nome das outras criaturas em mais de dez anos de blogue. Estive para não o fazer, de novo, para não poluir; mas o espectáculo politicamente indecoroso que têm dado justifica dar o nome aos bois.
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