Journey To The Shore, de Kiyoshi Kurosawa (Japão e França, 2015 -- «Em competição».
Quando, numa tarde, Mizuki, no meio dos afazeres domésticos, olha numa certa direcção da sua sala e vê o marido, este havia morrido no mar havia três anos. Informa a sinopse que há uma tradição japonesa, designada por mitoru, que consiste em zelar e velar pelos moribundos até ao seu passamento. Neste caso, o mitoru não pudera ser cumprido, e o aparecimento desse fantasma vem colmatar a falta que a cultura exige. Trata-se de um filme denso e delicado, muito japonês; e, com isso, senti-me demasiado ocidental para poder aderir como ele certamente mereceria.
Quando, numa tarde, Mizuki, no meio dos afazeres domésticos, olha numa certa direcção da sua sala e vê o marido, este havia morrido no mar havia três anos. Informa a sinopse que há uma tradição japonesa, designada por mitoru, que consiste em zelar e velar pelos moribundos até ao seu passamento. Neste caso, o mitoru não pudera ser cumprido, e o aparecimento desse fantasma vem colmatar a falta que a cultura exige. Trata-se de um filme denso e delicado, muito japonês; e, com isso, senti-me demasiado ocidental para poder aderir como ele certamente mereceria.
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