Será irónico se for a Jordânia, o país militarmente mais débil da região, a contribuir decisivamente, com tropas no terreno, a aniquilar o Daash (Estado Islâmico) -- organização selvática e fanatizada, mas sem nenhuma hipótese contra um exército regular a sério (não me refiro à tropa de caricatura do Iraque pós-invaso americana). Aliás, os mal equipados e extremamente eficazes curdos têm demonstrado que tirando a selvajaria e o fanatismo, não sobra nada àqueles animais...
Como já escrevi, quando os telejornais ampliavam acriticamente a propaganda do Estado Islâmico, o exército turco varreria aquilo em poucas semanas. O problema é, e será sempre, a população civil, que aqueles ratos não hesitarão em seviciar como reféns. Mesmo assim, a superioridade de competências da chamadas forças especiais é tal, que a minimização de danos pode ser sempre equacionada. (Isto, não querendo que as forças regulares se comportem à russa, como quando Putin arrasou a Tchtcénia sem apelo. Seria uma limpeza, mas uma limpeza macabra e criminosa; e para delinquência, já basta a do Daash.).
4 comentários:
É assustador ver que qualquer solução levará ao ceifar de mais vidas...sejam
Beijos, Ricardo.
(ficou cortado, o comentário)
Ia acrescentar "sem que importe quem exerce a "justiça".
Aquela da tchechénia e da Geórgia ficou-vos atravessada...Vós,que tão habituados estais em sair pelo telhado de helicóptero,aprendei a caber nas próprias calças!
Manuel Meira, não deve ter lido o que tenho escrito a propósito da Ucrânia (creio que, implicitamente, é a isso que se refere).
Maria, assustador é tudo o que está a passar-se à nossa volta.
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