«O Açor parecia realmente despido da sua pele de cão de guarda, de olhos espantados e fitos naquele par misteriosamente formado, com uma trepidação nas beiçanas pendentes, escorridas de baba. [...] E se conservava um resto de gana no lombo e no focinho anelante, traduzida num rosnar que o vento levava em dueto, é que há sempre intervalo entre um corte de corrente e o parar do motor.»
Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal (1944)
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