«Avizinhavam-se da estação; cruzaram uma sentinela, de baioneta calada, à porta dum quartel; por detrás da grade uivava um cão. A noite cerrava-se de todo, noite calma, límpida e estrelada do Outono peninsular. Para trás, imersa no escuro da noite, escondida nas voltas da estrada, ficara a mole imensa da fortaleza, cujo vulto, sempre presente afinal nos seus espíritos, os perseguia como se dele não se houvessem afastado.»
Joaquim Paço d'Arcos, Ana Paula (1938)
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