Os crimes de guerra (execução de civis) que têm sido mostrados nas cidades desocupadas em redor de Kiev, não me oferecem muitas dúvidas quanto a terem sido cometidos pelos russos, apesar dos desmentidos. Não porque a imprensa o diga e muito menos os ucranianos, que a estes dou uma margem de 50% de mentiras (quanto à imprensa, sobre para os 70), mas porque os testemunhos populares me pareceram credíveis.
Sem querer desculpá-los -- não, devem ser investigados, julgados e exemplarmente punidos --, há duas coisa que se me oferece dizer, e que são estas:
1- Não há guerras sem crimes das ditas (nós, portugueses, fartámo-nos de os cometer no Ultramar). Seria bom que se lembrassem antes de a desencadear -- embora, como disse logo, os Estados Unidos iriam resistir até ao último ucraniano; e
2- Os últimos governos com autoridade moral para falar em crimes de guerra são o britânico e o americano. Blair, Bush e toda a camarilha ainda estão aí à espera de julgamento.
Como diria Santo Agostinho, não me fodam.
3 comentários:
CRIMES DE GUERRA, A SÉRIO?
A blogger ucraniana *Mariana Vyshemirskaia* revela como foi usada para fake news sobre 'ataque aéreo russo' no Hospital Mariupol.
https://www.brasil247.com/mundo/blogueira-ucraniana-revela-como-foi-usada-para-fake-news-sobre-ataque-aereo-russo-no-hospital-mariupol?amp=&utm_source=Whatsapp&utm_medium=whatsapp-amp&utm_campaign=whatsapp
Não sabia que Santo Agostinho diria isso, eheheh. De qualquer forma, as 'notícias' de ontem, sobre massacres e mais não sei o quê deixaram-me com muitas dúvidas. São tão convenientes e parecem de tal modo encenadas que quase de certeza serão falsas e que quase de certeza aqueles cadáveres foram ali plantados, pelo lado dos justos. Mas pronto, as guerras em si são crimes, e esta não é diferente das outras, agora, não gosto é de ser comido por parvo.
Caro anónimo, obrigado pelas achegas, irei espreitar. A guerra é sempre um crime; no entanto, sei bem, apenas por observar há muitos anos, o que é propaganda. Não digo que não o possa ser, mas é também verdade que não há conflitos sem atrocidades.
Caro Lúcio Ferro. Tem razão quanto às desconfianças; na verdade estamos a lidar com pulhas, prostitutos e idiotas úteis. A forma rápida como a Inglaterra reagiu, levanta logo suspeitas. No entanto os depoimentos dos populares não me pareceram encenados.
Como disse, não há guerras limpas, e a Rússia tem os meios para esclarecer a situação. Aliás, já disse que ia proceder a um inquérito. Não me apresso a condená-los nem a ilibá-los; mas é claro que não me esqueço de quem está por detrás disto.
O Agostinho de Hipona gostava pouco, gostava; "Ne copulate me", vem nas "Confissões", mas pode ser que o meu exemplar seja uma tradução apócrifa. Ahahah...
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